PAI NATAL



Esta história começa nas terras geladas da Lapónia, muito pertinho da fábrica de brinquedos do Pai Natal.
Era dia 24 de Dezembro, fazia um frio polar de arrepiar! O Pai Natal carregava à pressa (com ajuda dos gnomos) o seu grande trenó cheio de sacos e sacos com prendas.
Todos os anos era assim… dar a volta ao planeta em 24 horas. Tudo deveria estar entregue até ao dia seguinte (25 de Dezembro). Contudo, este ano a tarefa seria mais fácil, pois um amigo oferecera-lhe pelo seu aniversário um GPS.
Lá em cima, já entre as estrelas e constelações, o Pai Natal pôs a mão no bolso e reparou que não tinha o seu GPS. E agora?! Nem GPS nem Bússola nem nada!
Resolveu fazer uma aterragem de emergência, precisava de se situar, tinha que arranjar forma de se orientar. Foi na América do Sul, junto da beira-mar que as renas encontraram a pista de aterragem, logo a seguir apareceu um menino que vinha a correr entusiasmado a ver aquele cenário!
Nunca vira nada igual! Ficou deslumbrado a observar aqueles animais estranhos e aquele velho gordo de longas barbas brancas e olhos dóceis de braços abertos … como se esperasse um grande abraço.
Paquito não podia conter tanta alegria e pediu:
- Deixa-me ir contigo… posso ajudar-te… sou novo… tenho muita força!
O Pai Natal acenou com a cabeça num gesto afirmativo e ambos subiram para o trenó.
Paquito, foi uma ajuda preciosa na distribuição dos presentes por todo o Continente Sul-Americano.
O mesmo se repetiu nos outros continentes. Em cada um deles o Pai Natal arranjou um ajudante.
No final da viagem e depois da tarefa cumprida o Pai Natal concluiu que este tinha sido o ano mais original, pois tinha feito muitas amizades.
De volta à Lapónia por entre as estrelas e constelações aterrou juntinho à sua fábrica de brinquedos… reparou em algo que cintilava por entre a folhagem do chão e a neve… foi ver, era o seu GPS! Estava avariado, a neve tinha-o destruído, mas o Pai Natal não se importou nada com isso. O trabalho tinha sido feito, e da melhor maneira!
Quanto ao GPS o Pai Natal colocou-o por cima da sua lareira como recordação.

Emanuel Parracho, 8ºE

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