Receita Mágica
Aqueça, então, de preferência num caldeirão, a 101ºC para conseguir desfazer cada um dos cachorrinhos, sem problemas nem complicações, e misture bem para não sobrarem vestígios! Bom proveito!
Nota: recomendamos que depois de ingerir a refeição circule perto, muito perto de um hospital… é que nunca se sabe!
Conto de Natal
Mas, um dia, chegou uma nave gigante à cidade rasgando o céu, aspirando todas as decorações e presentes de Natal, o piloto dessa nave era Darth Vader.
O Natal estava condenado, mas felizmente muitos heróis passavam o Natal naquela cidade como o Batman, Pikachu, Hércules. O destino de salvar o Natal estava nas suas mãos. Rapidamente se puseram em acção, com o seguinte plano: enquanto Hércules agarrava na nave para não se escapar, Pikachu iria lançar uma descarga eléctrica na nave para a imobilizar e nesse instante Batman entraria na nave apanhando de surpresa o vilão e, de seguida, reaver os presentes para a cidade.
Tudo isto correu muito bem, mas o vilão continuava á solta, mas não iria longe sem a sua nave.
- Aproveitem o Natal, eu aguento com ele sozinho. – disse Batman, prontamente
E, rapidamente, Batman voltou àquela gigante nave avariada. Devido ao gigante tamanho da nave, Batman demorou o seu tempo a encontrar o vilão, mas finalmente encontrou-o, ao fim de algumas horas.
O momento pelo qual todos esperavam começou. Naquele momento tinha-se iniciado uma batalha épica.
Batman iniciou frente a frente com Darth Vader.
Darth Vader, depressa agarra o seu Light sabre e ataca Batman.
Batman desvia-se e manda um pontapé na mão de Darth Vader.
Darth Vader perdeu o sabre mas com o poder da Força, levantou Batman pelo ar e mandou-o contra a parede da nave.
Darth Vader disse:
-Parece que estás acabado Batman.
Mas Batman ainda se conseguia levantar.
Batman saltou por cima de Darth Vader, atordoou-o com um pontapé e pôs-lhe umas algemas.
Darth Vader foi parar à prisão e Batman, Pikachu e Hércules salvaram o Natal.
Então Batman disse:
-O nosso trabalho aqui está feito, Feliz Natal!
Receita Tradicional para um conto de natal
Receita Tradicional
Então no dia a seguir foi fazer uma visita a casa dos sete anões, mas quem estava lá era o Tio Patinhas… O que será que tinha acontecido à Branca de Neve?
Branca de Neve tinha ido passear à Terra do Nunca, tinha ido ter com o seu noivo o Capitão Gancho. O animal de estimação do Capitão Gancho era o Gato das Botas, o fiel amigo de Shrek, o ogre mais feio que existe a fase da Terra.
Mas voltando a nossa Branca de Neve, já tinha voltado à casa dos sete anões e ainda lá estava a Bruxa Má à espera dela, para lhe dar a tarte. Quando Branca de Neve dá uma trinca numa fatia da tarte, começa a dançar o “rebelution”. A Bruxa Má fica muito zangada por não ter morto a Branca de Neve, mas é a vida, então começa também a dançar. Juntam-se a festa os setes anões, o Peter Pan, o Capitão Gancho com o seu Gato das Botas e o seu amigo Shrek.
Samurai Jack
Jack em desespero dá um triplo mortal da cama e aterrou mesmo de cara na gaveta aberta. É o ritual natalício. Ao procurar o saco, o Jack vê muitas pegadas pequenas no chão, ao abaixar-se e ao cheirá-las apercebeu-se que o cheiro não lhe era estranho, era similar a um cheiro a terra e batata.
Jack sem perder muito tempo ligou o seu computador e registou todos os dados das pegadas. Quando o loading acabou o grande Samurai ficou estupefacto, porque foram os sete anões que apareceram lá.
Telefonema do Jack para o seu melhor amigo:
“- Estou Bugs, estàs em linha?
- Estou mano, como é que vai isso?
- Vai mal….
- Então, o que se passa?
- O que se passou foi que os sete anões tiveram em minha casa e roubaram-me o saco das prendas! Olha fazemos assim, daqui a meia hora encontramo-nos no Bigorna.
- Está combinado, abraço!
Passado algum tempo, eles encontraram-se no respectivo bar e o grande Samurai explicou a situação ao seu melhor amigo. Assim, pediu ajuda ao Bunny para desmascarar os sete anões.
De acordo com o plano decidiram atacar de madrugada. Quando chegaram à quinta dos sete anões depararam com uma dança esquisita a volta das prendas e no meio das prendas estava a Branca de Neve. Os Sete Anões e a Branca de Neve pensavam que ao fazerem a tal dança as prendas se multiplicavam.
Quando o grande Jack e o Bunny foram enfrentá-los, perceberam que eles eram judeus e só faziam mal.
Tentaram conversar com calma, e o Jack percebeu que os sete anões andavam a roubar os presentes às crianças para ficarem com elas. Entretanto a Branca de Neve já não estava a gostar da conversa e mandou os Sete anões atacarem o Samurai e o Bunny, mas o Samurai com os seus grandes truques e com a grande ajuda do Bugs conseguiu vencê-los. Ataram os sete anões a volta de uma árvore
enorme. Quando acabaram de atar os sete anões deram pela falta da Branca de Neve. Ela tinha levado os presentes todos e tinha fugido!
Aku, que era o avo do Jack, pressentiu que ele estava a precisar de ajuda e foi ter com ele. Quando Aku chegou conversou com o Jack, e ele explicou-lhe alguns pormenores, depois disso foram atrás da Branca de Neve.
Com a sua grande rapidez chegou às minas e encontraram-na lá com as prendas.
Samurai foi a correr em sua direcção a apanhar mas ela desviou-se tão rápido que ele nem teve tempo de parar, mas o seu avô preveniu-se e foi por outro lado e apanhou-a nas costas!
Amarraram-na e queimaram-na na mina, depois disso levaram as prenda e os três grandes heróis distribuíram os presentes pela vila toda.
Tio Patinhas vai de viagem
A sua viagem estava a correr bastante bem até haver um problema num dos motores do avião, por isso teve de parar imediatamente no meio da amazónia. Quando o avião aterrou no meio da selva as pessoas decidiram ir dar uma volta pela selva para conhecerem melhor o local, e foi o que o Tio Patinhas também fez. O piloto disse: - “ Daqui a 2 horas regressem para perto do avião, que continuaremos a nossa viagem, sem qualquer problema”.
O Tio Patinhas, que era muito distraído, foi dar uma longa volta e apreciar tudo ao pormenor, não tendo a noção do tempo, quando voltou ao ponto de encontro, o avião já lá não estava. O Tio Patinhas ficou bastante preocupado não querendo acreditar no que se passava, por isso o que ele fez foi procurar e procurar com esperanças de encontrar o avião. Durante o tempo todo que andou à procura, ele não conseguiu encontrá-lo nem sequer avistar por ali um, mas passado algum tempo, Tio Patinhas encontrou um miúdo com cerca de 11 anos que era conhecido como o Tarzan. O Tio Patinhas pediu-lhe ajuda para encontrar o avião, e ele aceitou ajudá-lo e disse:
- Espera um pouco vou só chamar o Terk e volto já.
- Quem é o Terk”- perguntou o Tio Patinhas.
-Terk é um chimpanzé que vive comigo”. - respondeu Tarzan .
E lá foram eles à procura do avião. Procuraram bastante mas não o encontraram, por isso Tarzan carinhoso como era perguntou-lhe:
- Queres ficar a dormir aqui connosco, na nossa tenda?
- Que gentil da tua parte, muito… muito obrigado.
E assim passou a noite com os seus companheiros que depois ficaram grandes amigos. No dia seguinte, Tio Patinhas ia ligar para alguém para pedir ajuda e apercebeu-se que tinha perdido o telemóvel, e ai começou uma nova e grande aventura pela selva. Tarzan e o seu grande amigo Terk sobreviviam da caça e da pesca por um pequeno rio que lá passava, e Tarzan perguntou ao Tio Patinhas:
-Queres vir pescar connosco?
E o Tio Patinhas respondeu:
- Sim, claro porque não haveria de ir?
E lá foram eles pescar a um pequeno rio, enquanto pescavam e cada um contava a sua vida, anedotas, e.t.c …Repararam num brinquedo que ia a flutuar na beira do rio, então eles decidiram apanhá-lo pensando que seria de alguém do avião.
O boneco disse:
-As pessoas que tu procuras estão do outro lado da montanha e o avião também.
-Como é que sabes que procuro pessoas e um avião? - perguntou Tio Patinhas. –Não sei, adivinhei. - respondeu o boneco.
E o Patinhas disse para o Tarzan:
-Isto é muito estranho não é? Então como é que ele sabe o que eu procuro e como me perdi aqui?
- Pois isso já não sei, só sei que é muito estranho ele saber tudo isto sobre ti. - disse o Tarzan.
Estavam os três bastante surpreendidos. Pararam de pescar e foram ver se realmente o que o boneco tinha dito era verdade. Ao fazer o trajecto para o outro lado da montanha encontraram uma belíssima rapariga e perguntaram:
- Quem és tu? És alguém da viagem que também se perdeu?
-Viagem? Qual viagem? Ah esse boneco é meu, onde o encontraste? - perguntou a rapariga.
– Encontrei-o a flutuar no rio. Ele disse que viu muitas pessoas e um avião do outro lado da montanha e depois começou-lhe a crescer o nariz e não percebi lá muito bem”.- disse o Tio Patinhas.
- Não acredites em nada do que ele disse e diz (ele é bastante mentiroso) e por isso dei-lhe o nome de Pinóquio”. - disse a rapariga.
Hum… gosto de Pinóquio. E tu como é que te chamas? – disse o Tio Patinhas Eu chamo-me Branca de Neve e tu como te chamas?
- Chamo-me Tio Patinhas, e já agora deixa-me apresentar os meus dois amigos o Tarzan e o Terk”. Então se não és ninguém da viagem o que fazes aqui? – perguntou.
Nada, simplesmente estava á procura do meu boneco, esse que tu encontraste.
- Ah, então toma lá o teu boneco, mas digo-te que ele é bastante esquisito. Então moras onde?
- Não tenho sítio fixo, tenho uma tenda e é conforme o tempo que vou mudando de sítio, e vocês?
- Eles fazem o mesmo que tu, mas comigo é uma longa história que te vou contar, mas primeiro queria pedir-te um favor, podes ajudar-me a encontrar uma maneira de sair daqui, é que eu perdi-me e vivo na Europa em Amesterdão.
- Claro que posso, vamos a isso.
- Muito obrigado.
E assim começaram uma nova caminhada. Passado algumas horas, Tio Patinhas ouve um som de um avião e começa e gritar bastante alto:
- Heyyyyyyyyyyyyyyyyyy…. Heyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy… Aquiiiiiiiii …Aquiiiiiiiiiiiiiiiiiiii”.
O avião aterrou e o piloto disse:
-Sr. Patinhas nós demos pela sua falta e viemos logo buscá-lo, vá entre.
Mas Tio Patinhas demorava a entrar no avião.
-Então o que se passa não vai entrar?- questionou o piloto.
- Vou, mas é que eu durante este dia fiz bons amigos e agora custa-me deixá-los. Vocês não querem vir? Seria bastante engraçado se fossemos todos juntos.
- Não podemos aceitar, a sério… nós agradecemos muito mesmo do fundo do coração mas cada um de nós já tem planos e projectos para a vida, também nos custa bastante mas segue com a tua vida em frente e força.
- Obrigado por tudo, vocês são bons amigos e tive bastante prazer em conhecer-vos. Até um dia destes.
- Até um dia destes, amigo.
Conclusão:O Tio Patinhas era bastante rico e durante a sua viagem, quando se perdeu, teve a noção do que é a vida noutros locais do mundo. E isso fez-lhe ver e descobrir a outra parte de si, da ajuda entre as pessoas nestes momentos difíceis e o que é a verdadeira amizade .
Sobre o filme: Clube dos Poetas Mortos
para sugar o tutano da vida,
para aniquilar tudo o que não era vida,
e para, quando morrer, não descobrir que não vivi.”
Thoreau
O filme "Clube dos Poetas Mortos" passa-se num colégio onde existe disciplina, honra e excelência. Onde os alunos são ensinados para que tenham profissões de grande importância na sociedade. Todos os professores eram rígidos e ensinavam a matéria aos alunos de forma rigorosa, enquanto o professor Keating dava as aulas de forma original e deixava os alunos pensar por si próprios.
Com a expressão "carpe diem" (aproveita o dia) ele ensinou os alunos a verem a vida de forma diferente. Antes de o professor chegar a escola eles só faziam o que os pais queriam, desde então com a expressão do professor estes começaram a reflectir e a pensarem melhor na sua vida, avaliando as crenças que os seus pais lhe transmitiam. Sem consentimento dos pais e de toda a escola eles reconstituíram o clube que tinha como nome "clube dos poetas mortos", já anteriormente formado pelo professor Keating.
O clube reunia-se à noite, numa gruta, nas imediações do colégio. O suicídio de Neil, um jovem, brutalmente reprimido pelo pai na sua vocação (representação), criou uma situação de confronto entre a direcção do colégio e o professor Keating acusado de levar os seus alunos à desobediência. O professor é expulso e a direcção do colégio toma medidas para que tudo volte à normalidade.
Inês Menino
Quando assisti ao filme “O Clube dos Poetas Mortos” senti-me por um lado triste e por outro senti-me muito afortunada. Senti que sou muito afortunada pois vivo numa época em que a maior parte dos pais deixa os filhos decidirem o seu futuro. Sei que puderei escolher o que quiser ser e ninguém me impedirá, sei que todos me apoiarão… sei que sou livre. Por outro lado senti-me muito triste com o suicídio de Neil, que se viu aprisionado pelo que o pai queria. Neil não podia tomar as suas próprias decisões, não podia ser livre para fazer o que queria. O seu sonho era ser actor, mas isso estava contra o que o pai achava que ele devia ser.
Penso que este filme mostra o direito que todos temos de ser livres, o direito de não termos medo de expressar que não concordamos com determinado assunto, o direito de escolhermos o nosso próprio caminho. Mas o mais importante, é não nos deixarmos submeter à vontade dos outros. No fim, os alunos mostraram a sua opinião e desafiaram aquela “ditadura”.
Acho que todas as pessoas devem poder viver como querem, fazer o que querem, se é isso que as faz feliz. Podemos não gostar ou não estar de acordo, mas no fim, se gostarmos realmente delas, devemos respeitar as suas decisões. E se gostarmos realmente delas, preferimos vê-las felizes.
Inês Rocha
LIBERDADE
É um bem que todos temos, mas que podemos perder. Um bem que foi roubado a muitos... Muitas pessoas tiveram de se esforçar para a conseguir. Mas, para mim, a liberdade é um direito. É um direito à vida, é o direito de poder ver a natureza, é um direito à felicidade.
"Enquanto puderes erguer os olhos para o céu, sem medo, saberás que tens o coração puro, e isso significa felicidade", tal como dizia Anne Frank. A liberdade é mais uma das coisas que temos e a que não damos o devido valor. Mas e se um dia a perdêssemos? Aí sim daríamos valor por poder ver o mundo como o vemos agora, sem medo.
Inês Rocha
(8.º E)
História da Gata Borralheira... um outro final
Lúcia pegou num caco e olhou-se mais uma vez, visto que nada tinha mudado, quis pôr fim a todo aquele desespero e infelicidade, pondo fim à sua vida. Lúcia esborrachou o vidro na sua mão caindo gotas e gotas de sangue no chão. Pronta para acabar com tudo, ouviu um grito que a fez sobressaltar. Era o rapaz que há vinte anos dançou com Lúcia no primeiro baile, aquele que pôs os seus olhos a brilhar. Lúcia ficou escandalizada. O rapaz correu para ela e rapidamente tirou de perto de si todos os vidros espalhados pelo chão dizendo que parasse.
- Pára com isso! - disse Lúcia.
- Pára tu com isso, Lúcia! - disse o rapaz sufocado pela aflição - Pára! Tu és maravilhosa e perfeita, não entendes? Mesmo com aquele vestido e os sapatos de há vinte anos atrás, estavas maravilhosa. Eu nunca me esqueci de ti e todo este tempo te procurei quando soube que tinhas casado... Desde a primeira vez... És tudo para mim Lúcia. Não faças isso! Eu amo-te.
Lúcia nunca tinha ouvido aquelas palavras de ninguém, nem mesmo ao seu marido com quem já estava há vinte anos e foi então que percebeu que nunca deveria ter fugido dele, naquela noite, pois ele era o amor da sua vida. Casaram-se e pouco tempo depois Lúcia engravidou e como todas as histórias felizes, viveram felizes para sempre.
Milene Salgueiro
(8.º E)
História da Gata Borralheira... um outro final
Tinha chegado a hora do baile e, surpreendentemente, Lúcia ia com o mesmo vestido lilás de seda e os sapatos rotos. Toda a gente comentou, tudo ficou a olhar, puseram-na de parte, mas Lúcia não se importou. Afinal quem estava ali era ela "mesma" e não um vestido bonito e uns sapatos brilhantes.
Lúcia arrependeu-se da sua sua opção de há vinte anos e voltou para a sua casa, para junto dos seus entes queridos.
(8.º E)
História da Gata Borralheira... um outro final
Lúcia saiu da sala e voltou para o salão de baile. Pegou num copo de champanhe e dirigiu-se para o centro da pista de dança. Todos a seguiam. Os seus sapatos pareciam incendiar a pista.
- Gostaria de fazer um brinde! - exclamou Lúcia, levantando o copo.
Todos os outros convidados se aproximaram com rostos curiosos e divertidos.
- E a que deseja brindar, querida Lúcia? - perguntou o dono da casa.
- Desejo brindar à felicidade que descobri hoje, nesta maravilhosa noite de Junho. Há vinte anos estive aqui, não tão bonita nem tão graciosa. Ninguém me seguia com o olhar, como hoje fizeram. Eu não era ninguém. Talvez alguns se lembrem de um sapato miserável que apareceu no meio da sala. Esse sapato era meu.
Os convidados expressavam rostos espantados e chocados.
- Sim, esse sapato era meu. Agora, como podem ver, construí um grande império, consegui triunfar! Mas do que é que isso me valeu? Não fui mais feliz, nunca me senti completa nem realizada. Porquê? Porque só hoje percebi o que muitos me tentaram dizer, que não devemos dar importância às aparências e "agarrar a nossa verdadeira vida". Foi um velho amigo que me disse isto e hoje, finalmente, descobri a grande verdade. - Lúcia sorriu e pousou o copo.
Os convidados continuavam mudos. Lúcia acenou ao marido e ambos abandonaram o baile. No caminho para casa, Lúcia pensou "Amanhã vou mandar pendurar o vestido na grande entrada para todos verem". A partir daí, Lúcia viveu uma longa vida e aprendeu o que era ser verdadeiramente feliz.
Inês Rocha
(8.º E)
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Nota: Foto de F Nando -"Exposição Joana Vasconcelos"
História da Gata Borralheira... um outro final
Agora Lúcia percebe que a escolha que fez não foi a mais acertada e que está muitíssimo arrependida. Percebe finalmente que apesar de não ter beleza por fora, também não a tem por dentro, o que é o mais importante.
Lúcia tem a certeza que o luxo e o poder não significam nada; nada quando não se tem quem mais amamos, quem realmente se preocupa connosco. Por isso, Lúcia encerra aquele mundo onde perdeu tanto da sua vida e vai atrás do caminho acertado, junto da sua família. Também vai atrás do grande amor da sua vida, o homem que conheceu no baile há vinte anos atrás, que continuava à sua espera.
Lúcia aprendeu uma grande lição de vida, e fica feliz para sempre, sem o luxo e o poder mas com muito amor, junto da felicidade.
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Vanessa Salgueiro
(8.º E)
História da Gata Borralheira
O Olhar
Maxence Parente(8.º E)
O que é o olhar?
Inês Rocha, 8ªE
Olhares
Milene Salgueiro, 8ºE
O Olhar
Desde os primeiros dias das nossas vidas começamos a observar o mundo que nos rodeia através dos nossos olhos. Lançamos olhares estranhos a pessoas desconhecidas ou olhares satisfeitos a quem nos ama. Eu pergunto-me: O que é o olhar? Não sei, demasiadas respostas me invadem e nenhuma me esclarece. Cada olhar é um mistério, pois é um jogo sem fim. Paixão, amor, tristeza, carinho, alegria, ansiedade, raiva… são alguns dos sentimentos que se pode transmitir através de um simples e rápido OLHAR. Quando se troca um olhar não se precisa de qualquer palavra ou explicação, apenas compreensão.
Quero viver eternamente no silêncio do meu olhar.
Doina Babcenco, 8ºE
Olhares
Quando olhamos para algo e reparamos, mesmo sem saber a verdade, podemos contar a nossa própria história e tirar as nossas próprias conclusões. No outro dia, ia a passar apressadamente pelo jardim e vi um velhinho sentado no banco, mas nem sequer liguei. No dia seguinte, ia com mais calma, a comer um gelado e voltei a vê-lo, sentei-me à sua frente e comecei a reparar nos pormenores. Tinha um aspecto cuidado, asseado, roupas de marca, sapatos engraxados, óculos imaculados e está, interessadamente a ler um jornal. Com certeza não é um sem abrigo, é apenas alguém que gosta de fazer a sua leitura habitual ao ar livre, junto da natureza, sem pressas porque o tempo já passa por ele impiedosamente.
Vendo as poucas rugas foi certamente alguém sem muitas preocupações e dissabores na vida, talvez tenha sido um empresário de renome ou um banqueiro ou até mesmo um simples professor. O gosto pela calma pode provir de uma infância passada no campo, quiçá no Alentejo, entre prados verdejantes e searas de trigo. Pelo sorriso poderá ter uma enorme família, filhos, netos, bisnetos, uma esposa dedicada e apaixonada por ele que o espera com o almoço pronto e posto na mesa. Se nunca tivesse parado para reparar neste comum velhinho, nunca poderia ter imaginado toda a sua história. Agora sim, aprendi a ver as pessoas com calma e já tenho mais uma lição de vida no bolso das recordações. Levanto-me e continuo o meu caminho, paro num café para comprar uma garrafa de água e reparo numa senhora sentada numa mesa, sozinha, a chorar. Olho para ela e imagino a dor que estará a sentir, parece ser uma mulher sofisticada e moderna, talvez com um cargo importante, ainda é bastante jovem, deve ter os seus 27 anos. Pergunto-me o que será que lhe aconteceu para estar tão abatida, talvez o namorado a tenha deixado, talvez tenha discutido com alguém, talvez tenha perdido uma amiga, talvez lhe tenha morrido algum parente, talvez tenha perdido o emprego, talvez esteja insatisfeita, talvez queira mais e mais, talvez chore por chorar. Nunca saberei a história desta mulher, mas posso e devo-lhe um acto de compaixão. Pago a garrafa de água, retiro um lenço da mala, chego junto à mesa dela e pouso o lenço sobre a sua mão e digo: "Espero que tudo lhe corra bem, as melhoras!" e continuo o meu caminho. Sei agora e prometo que irei olhar para todos os pormenores, para todas as pessoas com atenção, porque cada olhar pode contar uma história, uma vida, um sentimento e pode despertar em nós reacções que nunca pensámos ser capazes de realizar. Portanto, quando puderem olhar, reparem sempre.
Carolina Cunha e Filipa Nogueira
O Olhar
Muitas vezes, nós, os seres humanos, será que vemos? Ver até vemos, mas será que entendemos? Será que aquilo que nós olhamos é o que realmente vemos? De vez em quando vemos, mas não é com olhos de ver.
Em algumas circunstâncias, um olhar, apenas, vale por mil palavras.
Sem o olhar, também conseguimos “ver” e fazer muitas coisas, conseguimos sentir e mais. Mas também sem o olhar temos muitas desvantagens. Por isso, é importante.
Também achas que o olhar é importante?
Tiago, 8ºE
O Olhar
Como já disse, podemos vislumbrar muita coisa pelo olhar e pelo rosto como o sofrimento, a dor… são coisas que nunca vamos ver, mas é algo que podemos perceber como os sentimentos.
Com o nosso olhar também podemos perceber o que é transmitido numa pintura ou desenho pelas cores escuras e frias e pelas cores claras e alegres.
Para mim, o olhar é uma única oportunidade de explorar e entender o que está à nossa volta.
Na minha opinião, o olhar deve ser aproveitado e sempre que possível nunca estragado….
Em relação ao meu olhar só existe um problema, muitas das vezes as pessoas não entendem e outras entendem-no bem de mais…
Não sei se com as outras pessoas é assim mas, pelo menos comigo é isto que se passa.
Jorge Miguel Carapeta
Crepúsculo
Autor: Stephenie Meyer
Editora: Gailivro
Na minha opinião esta frase explica tudo, foi uma das que me comoveu mais pois mostra que ela já sabia que ele era um vampiro, pois já não havia nada a esconder, mostra a atracção que ele sentia por ela, pois desejava o seu sangue, e também mostra que Bella estava perdida de amores por ele, querendo ficar com ele.
Aconselho a leitura deste livro a um amigo, porque este livro é lindo, não há palavras! Retrata uma história de amor entre uma adolescente e um vampiro, tornando-se complicado, mas o amor entre eles consegue vencer tudo. O livro é extremamente viciante.
Magia Negra No Colégio
Titulo: “Magia Negra No Colégio”
Autor: Christine Aubrée
Editora: Notícias
RESUMO DA HISTÓRIA
Tudo começa numa segunda-feira em que Heloísa pisa uma cápsula por causa de uma partida do irmão. Mais tarde, ela encontra-se com os amigos e Luísa, uma amiga, estava toda coberta de manchas castanhas devido a uma experiência na aula do professor Lima. No dia seguinte, Heloísa acorda e quando dá por si é um sapo.
Os pais dela descobrem-no e metem-no num saco do lixo. Basílio, o irmão de Heloísa acha piada ao sapo e leva-o para a escola para mostrar aos amigos, estes quando o vêem comentam:
“Olha, tem cinco dedos e o anel da Heloísa!”
Durante a aula, o sapo foge e, no dia seguinte, encontram uma velhinha no jardim de Luísa que parecia ter mais de cem anos. O sapo aparece no quarto de Basílio e por fim consegue mostrar a Basílio que o sapo é, na verdade, Heloísa.
Basílio leva-o e conta a notícia aos amigos. Os amigos agitados tentaram encontrar a dieta de um sapo, porque Heloísa tinha fome, encontram-na e alimentaram-na.
Basílio vai interrogado e explica a situação de Heloísa; o professor compreende e leva-os até ao seu laboratório onde está um livro com a fórmula para ela voltar ao normal.
Pouco tempo depois, Heloísa volta a ser humana por beber o antídoto.
Escolhi esta obra pelo facto do livro ter capa preta…e eu adoro o preto! Outro motivo foi de ser um livro de fácil leitura e o título falar de Magia Negra
Leitura partilhada por Jorge Miguel Carapeta
Quem Quer Ser Bilionário
Titulo: Quem quer ser Bilionário
Autor: Vikas Swarup
Editora: ASA
Resumo: Ram Mohammad Thomas era um rapaz órfão e muito pobre que sempre teve a esperança que a sua vida melhorasse economicamente. Ao trabalhar em diferentes empregos, conseguiu sobreviver até aos 18 anos, mas a sua vida mudou quando decidiu participar num concurso milionário de televisão. Com muita sorte à mistura, ele venceu o concurso com a ajuda do seu passado, que lhe foi dando as respostas do concurso. Através dessa aventura, Ram acaba por encontrar o seu amor, Nita, entre outros amigos.
Com a sorte que teve no concurso, Ram é acusado de fazer batota, mas Gudiya, a sua advogada e amiga, Ram acaba por provar o contrário aproveita esse dinheiro para realizar os seus sonhos e os sonhos dos outros, aqueles que são os seus verdadeiros amigos.
“Há já muito que os sonhos só têm poder sobre o nosso próprio espírito, mas com dinheiro adquire-se poder sobre o espírito dos outros- disse Ram ao ganhar o maior prémio que algum concurso televisivo o pudesse oferecer."
Esta parte do livro sensibilizou-me porque finalmente Ram conseguiu que todos os seus sonhos se realizassem agora que tem muito dinheiro, quando andou toda a sua vida a tentar realizar os seus sonhos.
Aconselho esta leitura a um amigo porque eu gostei muito deste livro. Tinha muita emoção, alegria, tristeza, tragédia e felicidade. Na minha opinião qualquer pessoa ia gostar deste livro.
Queimada Viva
Autor: Souad e Marie-Thérèse Cuny
Editora: ASA
Resumo: A história passa-se numa aldeia num território jordano. Souad vive com os pais e irmãos. Os homens são vistos como deuses e as mulheres valem menos que animais, são meros objectos. As mulheres e as raparigas, desde muito novas são abusadas, espancadas e vivem sempre com medo. Os rapazes podem fazer tudo. Muitas vezes, sempre que nasce uma rapariga a mãe acaba por matá-la. As mulheres só convivem e falam com um homem depois do casamento. No entanto, Souad envolve-se com um homem da sua aldeia antes do casamento e acaba por engravidar. Aquela gravidez era uma vergonha para a família e assim, foi queimada viva. Souad conseguiu sobreviver graças a Jacqueline, que trabalha numa Organização Humanitária e que consegue levar Souad e o seu bebé para a Suíça. Devido a problemas psicológicos, Souad entrega o seu filho para adopção e tenta refazer a sua vida. Anos mais tarde, Souad casa e tem duas filhas, Leititia e Nadia e consegue estabelecer contacto com o seu filho que se muda para sua casa. Agora, alguns anos depois, Souad publicou este livro que conta a sua história, com o efeito de ajudar outras mulheres que passaram pela mesma experiência.
“Sou uma rapariga, e uma rapariga deve caminhar depressa, com a cabeça inclinada para o chão, como se estivesse a contar os passos. O meu pai diz que as raparigas valem menos do que os animais pois eles dão lã e leite… E nós? Nós não damos nada.”
Esta foi a passagem que mais me tocou pois mostra, numa pequena frase, que as mulheres daquela localidade não valem mais do que um animal, são discriminadas, abusadas psicologicamente e fez-me sentir escandalizada por descobrir que numa grande parte do mundo a vida das mulheres é assim.
O Futuro
O futuro, mas o que é o futuro? Às vezes ponho-me a pensar e a pensar, mas é difícil encontrar a resposta…
Será que é o destino que nos traça um caminho a que não podemos simplesmente ignorar ou é aquilo que construímos cada dia enfrentando barreiras, por vezes difíceis, mas não impossíveis? O futuro é isso? Uma construção própria e contínua e só nós o podemos melhorar ou até mesmo alterar?
Os meus pais costumam dizer: “Estuda para seres alguém na vida e teres um futuro melhor”… aquela frase que já tem cabelos brancos e uma bengala e todas as pessoas mais crescidas dizem e dizem… vezes sem conta! Têm razão, e são seres que já viveram tudo o que estou a viver e não fizeram as escolhas certas e que se arrependem face ao que decidiram. Eu cá, não me quero arrepender de nada e por isso vou estudar, para ter um futuro melhor. Mas o que é o futuro?
Na verdade, tenho medo de que o meu futuro seja infeliz ou até muito infeliz e que seja uma grande salganhada de coisas de que não percebo, ou talvez já tenha o meu futuro guardado no futuro, um destino certo do qual não posso fugir. Seja como for, vou ser eu mesma a construir o meu futuro, sendo o que sou e dando ouvidos a quem amo, para que o meu futuro seja coberto de felicidade…
O futuro… mas o que é o futuro?
Milene Salgueiro
Eu era capaz de passar cem anos a ouvir contar histórias...
Lembro-me que era uma história de amor em que um homem e uma mulher se conhecem em adolescentes e são obrigados a afastarem-se. Muitos anos depois encontram-se, por acaso, numa cidade completamente diferente, que se situava a muitos quilómetros de onde se conheceram. Nessa cidade, eles tiveram uma filha e foram muito felizes.
Eu gostava de ser...
É Natal, estou na minha sala junto à árvore e penso no que desejo, em termos de futuro, o que eu gostaria de ser e fazer, quando for grande.
Como todas as crianças, eu também penso numa profissão que gostaria de ter no futuro.
Quando era pequenina dizia que queria ser Bióloga porque adorava golfinhos e água, no entanto agora o meu sonho é ser Médica Pediátrica. Adoro crianças, e poder ajudá-las na sua saúde, será gratificante.
Para isso terei que percorrer um longo percurso, tenho treze anos e ainda tenho muito que estudar e empenhar-me para conseguir esse objectivo.
Se o futuro me permitir ser, o que tanto sonho, Médica Pediátrica, gostava de trabalhar em Portugal, perto da minha família, pois ela é muito importante, para mim. É claro que também penso em construir uma família, o destino dirá como e com quem será...
O Futuro...
O futuro, para mim, é uma coisa completamente imprevisível. Nunca podemos saber como ele é e nunca podemos adivinhá-lo. Só sabemos quando lá chegamos, mas depois passa a ser presente e já há outro futuro. Complicado, não é? O futuro é infinito, o futuro guarda os mistérios da nossa vida. Mas será que o futuro já está feito? Ou será que o fazemos todos os dias, com cada decisão e com cada atitude? Portanto, ele não será as consequências, boas ou más, do que fazemos no presente?
Muitas vezes imagino-me numa grande casa, com um marido e filhos, mas depois penso que essa vida não é para mim. Depois imagino que vou correr o Mundo, e vou ser uma cantora ou uma actriz muito famosa, mas como tenho sempre coisas para fazer, encerro esse pensamento que agora não tem importância nenhuma. Apenas consigo imaginar o presente e vivê-lo. Porque quando chegar o futuro, vou saber uma coisa muito importante: se o passado valeu a pena.
Inês Rocha (no âmbito do estudo da obra, Diário Inventado de Um Menino Já Crescido)